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Na minha jornada para melhorar tecnicamente e musicalmente, ampliei meus estudos para além da guitarra e cheguei ao violão clássico, um instrumento que me apresentou um novo e vasto universo musical. Todavia, nunca abandonei a guitarra, e em pouco tempo estudando violão clássico, percebi algo interessante: o contato com um repertório desde as primeiras aulas. Isso me chamou a atenção, uma vez que não havia algo parecido com a guitarra elétrica.

Por ser um instrumento jovem, a guitarra elétrica ainda carece de estudos melódicos que conduzam o estudante iniciante à assimilação de conceitos teóricos, práticos e interpretativos. É comum nos primeiros anos de estudo passarmos longas horas tentando assimilar escalas, acordes e a teoria musical por meio de exercícios muitas vezes tediosos e nem um pouco musicais, especialmente os padrões de 3 notas por corda.

Não me entenda mal! Os padrões devem ser estudados, pois são uma fonte de inspiração e criação para os guitarristas (vide Satriani, Malmsteen, Vai, Petrucci, Paul Gilbert, entre outros virtuoses). Porém, é possível assimilar escalas, acordes e desenvolver-se tecnicamente e musicalmente por meio do repertório da música clássica, especialmente o material para violino e violão clássico.

Dito isto, ao transcrever estudos e exercícios de compositores eruditos para a guitarra, percebi que esse material se adapta facilmente à guitarra e que valia a pena estudá-lo. Todo esse material será compartilhado em uma coleção de e-books.

Bons estudos 🤘!
Roger Canesso | Editor Guitarte
Belo Horizonte, 7 de fevereiro 2024

ps: O nome Guitarte partiu da junção de duas palavras: Guitarra e Arte. Unindo, assim, a guitarra elétrica à arte clássica.